Primeiro-ministro de Israel celebra morte de Hassan Nasrallah e promete continuar ofensiva no Oriente Médio
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que a morte de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, marca um “ponto de virada histórico” na segurança de Israel. O premiê afirmou que o ataque foi uma resposta necessária para garantir a segurança de seus cidadãos e enfraquecer o apoio ao Hamas na região.
O líder israelense Benjamin Netanyahu fez sua primeira aparição pública após o ataque que resultou na morte de Hassan Nasrallah, chefe do grupo libanês Hezbollah, neste sábado (28). Em um discurso enfático, Netanyahu descreveu o assassinato de Nasrallah como um “ponto de virada histórico”, afirmando que Israel finalmente “acertou as contas” com o homem que ele chamou de “mestre assassino” e “peça-chave do eixo do mal do Irã”.
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Segundo o primeiro-ministro, a eliminação de Nasrallah era “uma condição essencial” para alcançar os objetivos estratégicos de Israel, principalmente o restabelecimento da segurança ao norte do país. Netanyahu afirmou que sua ordem para o ataque ocorreu após as investidas anteriores das Forças de Defesa de Israel contra o Hezbollah serem consideradas “insuficientes”. O objetivo, segundo ele, é restabelecer o equilíbrio de poder no Oriente Médio e assegurar que os moradores da região norte de Israel possam retornar às suas casas em segurança.
A morte de Nasrallah também foi confirmada pelo próprio Hezbollah, que emitiu um comunicado afirmando que o líder do grupo agora faz parte da lista de “mártires”. No entanto, o grupo não deu detalhes sobre quem poderá suceder Nasrallah na liderança.
Netanyahu destacou ainda que a morte de Nasrallah enfraquecerá o Hamas, que, segundo ele, perderá grande parte do apoio fornecido pelo Hezbollah. Isso, segundo o primeiro-ministro, abrirá caminho para a negociação da liberação de reféns israelenses em poder do grupo palestino.
“Aqueles que nos atacarem serão atacados”, declarou Netanyahu, reforçando que Israel continuará sua ofensiva contra seus inimigos. Ele garantiu que “não há lugar no Irã ou no Oriente Médio fora do alcance do exército de Israel”, destacando que os recentes ataques demonstram o alcance e a capacidade militar do país.